quinta-feira, 10 de julho de 2014

CANTEIRO DA ARTE

A finalidade desse espaço “Canteiro da Arte”, faz-se compreendida, com maior grau de clareza, nas palavras de ARANHA & MARTINS (1993, p.347) ao afirmarem que
                                                                                                
         A educação em arte só pode propor um caminho: o da convivência com as obras de arte. Aquelas que estão assim rotuladas em museus e galerias, as que estão em bancos, em repartições do governo, nas casas de amigos e conhecidos. Também aquelas, anônimas, que encontramos às vezes numa vitrina, numa feira, nas mãos de um artesão. As que estão em alguns cinemas, teatros, na televisão e no rádio. As que estão nas ruas: certos edifícios, casas, jardins, túmulos. Passamos por muitas delas, todos os dias, sem vê-las. Por isso, é preciso uma determinada intenção de procurá-las, de percebê-las.

Vamos então procurá-las, percebê-las e trazê-las ao âmbito do conhecimento e reconhecimento, identificando-as primeiramente e, por conseguinte, valorizando-as na perspectiva do fortalecimento cultural, na perspectiva do resgate e da cultura de Peroba que, mesmo estando sumariamente fragmentada e dispersa é, ao mesmo tempo, grandemente diversificada. Entendemos, entretanto, que deverá se acrescentar o valor social as expressões artísticas a serem aqui expostas, correspondendo diretamente ao objetivo deste site. Vamos, portanto, fazer da nossa arte um meio de reflexão social, tal qual fez o inesquecível Castro Alves, poeta dos escravos.


REFERENCIAS:


ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução a filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.   



          O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral.

    As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão ao Programa e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por desenvolver atividades nos macrocampos de acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.


Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16690&Itemid=1113
APRESENTAÇÃO

Vamos pensar em uma prática de ensino que ao invés de explanar conteúdos devidamente distanciados da realidade social, busque sair do microcosmo da sala de aula e estabeleça, por assim dizer, uma relação mais direta com a construção de uma sociedade mais justa e digna. Vamos discutir a saúde, a segurança, o saneamento, o lazer, a qualidade da educação, o combate e a prevenção ao uso das drogas. Vamos, sintetizando a questão, discutir as condições de vida que temos com vistas em afirmar as condições de vida que queremos.
Se é conferido aos nobres objetivos da educação desenvolver o senso crítico do ser educando, inferindo no mesmo a capacidade de contribuição e responsabilidade perante os fatos da vida em sociedade, estamos, pela ótica da investigação social, servindo, antes de tudo, a esse basilar propósito educacional. É nessa perspectiva que o site Peroba pensando Peroba vem, em trabalho experimental com os alunos da Escola Municipal de Educação Básica Ayres Pereira da Costa, então inscritos e participantes do Programa Mais Educação, explanar textos que discorrem justamente sobre a peroba que temos, investigando as deficiências e apontando, com criticidade construtiva, diga-se de passagem, a peroba que queremos. Com efeito, há de se esclarecer, já prevendo alguns equívocos que poderão ser tomados, que o trabalho a ser aqui realizado não se trata, em hipótese nenhuma, de movimento ou ação partidária; trata-se, essencialmente e, como já fora dito, de uma ação mais direta e participativa da educação interagindo e construindo uma consciência social, digamos assim, mais responsável. Trata-se, sobretudo, da plena e soberana cidadania.
Que nos esquivemos dos equívocos e lapsos que possam nos desviar do verdadeiro propósito desse projeto, destarte, a grande questão imposta são as mudanças, os movimentos. Temos, portanto, a soberana responsabilidade de acompanhar tais mudanças, tais movimentos, a fim de redirecionar os mesmos ao amplo desígnio do progresso social. Assim pensando, sejam todos bem vindos!

Cícero Felipe (Letramento)
                                                                                               Monitor do Programa Mais Educação