CANTEIRO DA ARTE
A finalidade desse espaço “Canteiro da Arte”,
faz-se compreendida, com maior grau de clareza, nas palavras de ARANHA &
MARTINS (1993, p.347) ao afirmarem que
A educação em arte só pode propor
um caminho: o da convivência com as obras de arte. Aquelas que estão assim
rotuladas em museus e galerias, as que estão em bancos, em repartições do
governo, nas casas de amigos e conhecidos. Também aquelas, anônimas, que encontramos
às vezes numa vitrina, numa feira, nas mãos de um artesão. As que estão em
alguns cinemas, teatros, na televisão e no rádio. As que estão nas ruas: certos
edifícios, casas, jardins, túmulos. Passamos por muitas delas, todos os dias,
sem vê-las. Por isso, é preciso uma determinada intenção de procurá-las, de
percebê-las.
Vamos então procurá-las, percebê-las e
trazê-las ao âmbito do conhecimento e reconhecimento, identificando-as
primeiramente e, por conseguinte, valorizando-as na perspectiva do fortalecimento
cultural, na perspectiva do resgate e da cultura de Peroba que, mesmo estando
sumariamente fragmentada e dispersa é, ao mesmo tempo, grandemente
diversificada. Entendemos, entretanto, que deverá se acrescentar o valor social
as expressões artísticas a serem aqui expostas, correspondendo diretamente ao
objetivo deste site. Vamos, portanto, fazer da nossa arte um meio de reflexão
social, tal qual fez o inesquecível Castro Alves, poeta dos escravos.
REFERENCIAS:
ARANHA, Maria
Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução a filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.
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